23 junho 2014

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Resenha: Eu sou o mensageiro

Livro: Eu sou o mensageiro
Autor: Markus Zusak
Editora: Intrínseca
Páginas: 318


Sinopse:

Venha conhecer Ed Kennedy. Dezenove anos. Um perdedor.
Seu emprego: taxista. Sua filiação: um pai morto pela birita e uma mãe amarga, ranzinza. Sua companhia constante: um cachorro fedorento e um punhado de amigos fracassados.
Sua missão: algo de muito importante, com o potencial de mudar algumas vidas. Por quê? Determinado por quem? Isso nem ele sabe.
Markus Zusak, autor do best-seller A Menina que Roubava Livros, nos fornece essas respostas bem aos poucos neste incomum romance de suspense, escrito antes do seu maior sucesso. O que se sabe é que Ed, um dia, teve a coragem de impedir um assalto a banco. E que, um pouco depois disso, começou a receber cartas anônimas. O conteúdo: invariavelmente, uma carta de baralho, um ou mais endereços e... só. Fazer o que nesses lugares? Procurar quem? Isso ele só saberá se for. Se tentar descobrir. E, com o misto de destemor e resignação dos mais clássicos anti-heróis, daqueles que sabem não ter mesmo nada a perder nesse mundo, é o que ele faz.
Ed conhecerá novas pessoas nessa jornada. Conhecerá melhor algumas pessoas nem tão novas assim. Mas, acima de tudo, a sua missão é de autoconhecimento. Ao final dela, ele entenderá melhor seu potencial no mundo e em que consiste ser um mensageiro.

 RESENHA:


Mais um livro do Markus Zusak e antes que perguntem eu repondo: não eu ainda não li "A menina que rouba livros". Na verdade o livro está na minha estante esperando aquele momento que você sente aquela vontade enorme de ler o livro (só que ainda não senti essa vontade). Porém posso dizer que se A menina que roubava livros é um best seller, mas Eu sou o mensageiro é um livro com uma leitura boa, gostosa e de fácil entendimento. Acho até que é um livro para conquistar a garotada adolescente, pela linguagem do personagem ser tão atual. Vamos resenhar...

Ed está no banco com seus amigos, quando começa um assalto. Eles ficam discutindo, e acabam chamando a atenção do bandido. Porém a discussão é sobre o caro de Mav, que todos sabem que é um carro velho e ele não deixa ninguém falar mal do seu carro. A coisa desanda, quando o bandido vê que a polícia está em frente ao banco, e seu parceiro que estava aguardando do lado de fora com o carro de fuga, sumiu. Com isso o bandido tem a brilhante ideia de pegar o carro de Mav. No início dessa fuga, o bandido deixa cair sua arma e entra no carro velho de Mav. Como um instinto, Ed pega a arma do bandido e parte pra cima dele, acabando com o vidro do carro e chamando a atenção da polícia para o assalto. Ed acaba saindo como o herói da história.

E é a partir dai que ele começa a receber umas mensagens em forma de cartas de baralho. A primeira carta é um Ás de ouro, com três endereços e um horário ao lado. 
Seria coincidência?? Ed e seus amigos são viciados em jogar cartas, quase todas as noites. 
Ed desconfia das mensagens e a princípio não dá muita atenção. Mas após perguntar aos amigos, se eles tinham algum envolvimento com essas mensagens e todos negarem, Ed resolve verificar qual a surpresa cada endereço lhe reserva. E mesmo com medo do que vai encontrar, ele quer saber quem está lhe mandando essas mensagens.
A medida que ele vai fazendo as entregas (resolvendo o mistério das mensagens), ele se envolve na vida de algumas pessoas, e se sente responsável por elas. E a após cumprir as etapas da carta, ele recebe outro Ás, de outro naipe. E vai assim até o final de sua jornada, onde ele pensa ser o Ás de espada, quando na verdade é o Ás de copas. Cada missão é um aprendizado, tanto para as pessoas envolvidas, como principalmente para Ed.

A maneira que as mensagens são decifradas e entregues pelo protagonista nos faz refletir que cada um de nós é responsável pelo próprio futuro, sobre o que somos e o que queremos ser. 

Eu sou o mensageiro é um livro fascinante, não só pela leitura simples e agradável, mas pela verdadeira mensagem que Ed encontra e que nós acabamos encontrando em nós mesmos.

Sinceramente, um livro nunca me envolveu tanto como esse. Não é meu estilo preferido, não é meu autor preferido, mas me prendeu de um jeito que eu li em menos de 24 horas.

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