28 junho 2013

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Resenha: O Lado bom da vida


Livro: O lado bom da vida
Autor: Matthew Quick
Editora: Intrínseca
Páginas: 256

Sinopse:

Pat Peoples, um ex-professor de história na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados".
Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, sua esposa negando-se a aceitar revê-lo e seus amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora um viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.  À medida que seu passado aos poucos ressurge em sua memória, Pat começa a entender que "é melhor ser gentil que ter razão" e faz dessa convicção sua meta. Tendo a seu lado o excêntrico (mas competente) psiquiatra Dr. Patel e Tiffany, a irmã viúva de seu melhor amigo, Pat descobrirá que nem todos os finais são felizes, mas que sempre vale a pena tentar mais uma vez.
Um livro comovente sobre um homem que acredita na felicidade, no amor e na esperança.

RESENHA:

Presente do maridão e meu recorde de leitura (2 dias). Não vi o filme mas estava doida para ler o livro. Enfim, fiquei encantada com a história do Pat.
Vamos ao que interessa:

Pat acaba de sair de uma clínica psiquiátrica (que ele chama de lugar ruim) e vai morar com seus pais, enquanto pensa que o "tempo separado" de sua esposa Nikki, está acabando.
Disposto a conquistá-la, Pat fica viciado em exercícios físicos e passa a ler os livros que ela gosta, somente para agradá-la. Ele diz pra si mesmo que fará de tudo para ser uma pessoa melhor.

Pat volta a se reencontrar com seu amigo, seu irmão e a rotina de acompanhar e torcer pelos jogos de futebol americano do seu time Eagles, no qual seu terapeuta Cliff também é fã (o que aumenta a confiança de Pat no tratamento). Em cada jogo ele fica na esperança de uma vitória somente para que seu pai troque algumas palavras com ele.
Para manter os pensamentos longe do reencontro com Nikki, seu amigo Ronnie resolve apresentá-lo a sua cunhada Tiffany, que também se encontra abalada psicologicamente (leia: doidinha) por conta da morte de seu marido.
Com a rotina de exercícios ele sai para correr todos os dias, e Tiffany o acompanha a cada corrida, lado a lado, sem uma única palavra, porém uma amizade que um compreende o outro.


Depois de alguns capítulos Pat acaba descobrindo que já se passaram 4 anos que Nikki se divorciou dele e que durante todo esse tempo ele esteve no "lugar ruim". Com uma narrativa em primeira pessoa você acaba descobrindo junto com Pat tudo que aconteceu com sua vida, os detalhes, o acidente, a separação e o ódio dele por Kenny G. Sem colocar spoiler, eu devo confessar que adorei a parte do acordo e da dança, me emocionei.

Um livro maravilhoso que nos faz entender a vida, dar mais valor a pequenos momentos e mostra que um pouco de loucura não faz mal a ninguém.

"Se as nuvens estão bloqueando o sol, sempre tento ver aquela luz por trás delas, o lado bom das coisas, e lembro de continuar tentando."

23 junho 2013

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Resenha: A Escolha

Livro: A Escolha
Autor: Nicholas Sparks
Editora: Novo Conceito
Páginas: 307

Sinopse:
Travis Parker possui tudo o que um homem poderia ter: a profissão que desejava, amigos leais, e uma linda casa beira-mar na pequena cidade de Beaufort, Carolina do Norte. Com uma vida boa, seus relacionamentos amorosos são apenas passageiros e para ele, isso é o suficiente. Até o dia em que sua nova vizinha, Gabby, aparece na porta. Apesar de suas tentativas de ser gentil, a ruiva atraente parece ter raiva dele. Ainda sim, Travis não consegue evitar se engraçar com Gabby e seus esforços persistentes o levam a uma jornada que ninguém poderia prever. Abrangendo os anos agitados do primeiro amor, casamento e família, A Escolha nos faz confrontar a questão mais cruel de todas: Até onde você iria manter o amor de sua vida?

RESENHA:

Quem me conhece sabe o quanto eu sou chata pra ler romance, pois não é muito o meu estilo literário. Porém, agora como blogueira, leio de tudo para deixar o meu povo por dentro das resenhas dos livros do momento. Com isso, vamos ao que interessa:

Travis é um veterinário bonitão, que adora curtir a vida, sonha em ter uma família, mas diz que nunca encontrou a pessoa certa. O solteirão vive cercado de amigos, tem uma bela casa e seu fiel escudeiro, o cão Mody.
Gabby é a típica menina responsável, certinha, que tinha o sonho de ser médica, porém por insistência da mãe acabou optando por fazer assistência médica, pois assim teria mais tempo de se dedicar a família. Tem o sonho de se casar com seu namorado Kevin, mas essa ideia não está nos planos dele.
Os vizinhos começam a se conhecer quando a Mobby (a cadela de Gabby) aparece grávida e ela suspeita logo de Moby (o cão de Travis). Logo nesse primeiro encontro há uma sintonia muito forte entre eles, que acaba mexendo com o sentimento de ambos.
Da amizade de simples vizinhos, surge um amor que faz com que a primeira escolha seja tomada (não, essa não foi a escolha do título do livro!) onde Gabby, resolve abrir mão do seu namorado Kevin para viver um grande amor com Travis.
Tudo muito lindo, uma história de amor perfeita, o casamento dos sonhos... porém Travis se vê em meio a uma situação em que tudo depende da escolha que fará (essa sim é a escolha do tema!).

A partir daí começa o meu chorôrô (por isso que não gosto de romances =P)  e eu não sei o que esperar do final. Tive vontade de abandonar o livro, pois fiquei muito revoltada com o que acontece e com muita peninha de toda a angústia de Travis .
Como eu já tinha ouvido falar que em todos os romances de Sparks não teremos noção se encontraremos um final feliz ou um desfecho trágico para os personagens, eu quis acompanhar de perto o desfecho do casal Gabby e Travis.

Livro fofo, história emocionante, capaz de me fazer chorar litros (sou muito sentimental)!!!
Como foi o primeiro livro do Sparks que eu li (já tinha visto o filme Querido John, por isso essa repulsa por romances), dou nota 8 pela história e 10 pela escrita, que achei super interessante a divisão das falas e pensamentos dos personagens,

Lembrando que a nota é de uma humilde blogueira que não tem muita noção de livros de romance!

 "Até onde devemos ir em nome do amor?"

13 junho 2013

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Resenha: Transformando Suor em Ouro


Livro: Transformando Suor em Ouro
Autor: Bernardinho
Editora: Sextante
Páginas: 208

Sinopse:
Como centenas de milhares de adolescentes na década de 1980, cresci apaixonado pelo vôlei. Quando íamos para a rua montar a rede e "repetir" a atuação dos nossos ídolos, não me lembro de alguém que dissesse: "Eu sou o Bernardinho." Quase todos queriam representar o papel dos titulares e não do levantador reserva. Bernardinho não tinha vaga na seleção da minha rua.
Poucos poderiam imaginar que ali, no banco de reservas da seleção, atento a tudo, estivesse sendo gerado o maior técnico da história do voleibol brasileiro e um dos maiores símbolos de liderança do Brasil. O obscuro jogador reserva da geração de 1980 tornou-se um craque do esporte no nosso país - o grande astro do jogo coletivo.
Bernardinho é o divisor de águas num país que precisa aprender a importância da cooperação, da solidariedade e do trabalho em equipe. Diga que seus jogadores são baixos e Bernardinho os fará saltar mais alto. Diga que são fracos no bloqueio e ele irá torná-los os melhores do mundo.
A essência dessa transformação é a crença numa equação simples que nada tem de matemática: Trabalho + Talento = Sucesso. Não por acaso o trabalho vem antes do talento. Para Bernardinho, a ordem desses fatores altera o produto. Apoiado no seu próprio exemplo como jogador, ele aposta no esforço e na perseverança, na disciplina e na obstinação.
Quando vai a empresas dar suas palestras, a razão dos aplausos freqüentes é uma só: as lições do Bernardinho se aplicam a qualquer setor da atividade humana. Ele se tornou aos poucos o símbolo da liderança moderna. Democrático, franco, aberto, mas seguro no momento de decidir.
Há muitas frases ditas pelo Bernardinho que merecem ser guardadas para nossa reflexão. Certamente neste livro você irá encontrar várias delas. Algumas simples, outras complexas, mas todas com um conteúdo que resume, em pequenas doses de sabedoria, o segredo de tanto sucesso.
O antigo jogador reserva que não tinha vaga na seleção da minha rua é atualmente um dos brasileiros mais cobiçados pelas grandes empresas do país.
João Pedro Paes Leme

RESENHA:

Se você pensa que vai ler um livro que fala de Vôlei, sinto muito decepcioná-lo.
Nesta grande obra do incrível Bernardinho, temos grandes ensinamentos sobre Gestão de Resultados, Liderança de Equipes e Busca de Excelência.
Como estou a caminho de fazer minha Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos, esse livro é simplesmente perfeito.

Bernardinho começa o livro contado sobre sua trajetória no vôlei, desde o contato na adolescência até os dias de hoje como treinador e grande líder.
Os problemas encontrados durante a sua passagem como técnico de um time da Itália, e principalemnte os conflitos internos quando liderava a Seleção Feminina de Vôlei Brasileira.

Com dicas de outros grandes mestres (e líderes) do esporte como Michael Jordan (jogador de basquete), Pat Tillman, (jogador de futebol americano), entre outros, o livro faz uma comparação do dia a dia nas quadras e a relação de um líder com visão gerencial.

Confesso que achei a seu método de avaliação de desempenho de resultados um pouco extenso. A "Roda da Excelência" é uma adaptação do ciclo PDCA, onde temos 11 conceitos como liderança, trabalho em equipe, preserverança, cumplicidade, entre outros. Acho a medição desses conceitos um pouco complicada mas ele trabalha desse jeito, e trabalha muito bem.

Livro super recomendado para gestores de equipes, líderes e futuros administradores. E para amantes de conhecimento (que nunca é demais).

Termino com a frase que mais me chamou a atenação (são centenas no livro, mas essa me marcou bastante):

"A vitória não é mais importante do que a certeza de termos feito todo o esforço para conquistá-la." Bernardinho.

05 junho 2013

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Resenha: Jogada Mortal


Livro: Jogada Mortal
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 256

Sinopse:

Depois de ver sua carreira no basquete profissional chegar ao fim antes mesmo de começar, Myron Bolitar trabalhou para o FBI, formou-se em direito em Harvard e hoje está à frente de uma agência de representações esportivas, que toca com a ajuda da grande amiga Esperanza. Tudo parece ir bem até que Valerie Simpson, uma tenista que já foi a maior promessa do esporte, é morta durante um jogo do Aberto dos Estados Unidos.
Ao que tudo indica, a jovem estava lá em busca de Myron, mas foi encontrada antes pelo assassino. Myron não imagina por que Valerie foi atrás dele, mas se sente culpado por não tê-la encontrado a tempo. Para piorar, seu cliente mais importante, o tenista Duane Richwood, se torna o principal suspeito do crime.
Em busca da verdade, Myron descobre que a jovem vinha sendo assediada por um fã obcecado desde o início da carreira. Além disso, seis anos antes, ela estava prestes a ficar noiva do filho de um senador quando o rapaz foi morto sob estranhas circunstâncias. Enquanto tenta desvendar o assassinato da tenista, Myron se tornará um obstáculo para os interesses da máfia, de um político poderoso e de uma família influente. Agora ele e as pessoas que mais ama podem ser as próximas vítimas.
RESENHA:
Mais um daqueles livros incríveis do Harlan (ok, todo mundo já sabe que sou super fã)  e que amo o Myron e seus amigos inseparáveis.
Myron é agente esportivo de Duane Richwood, uma das promessas do tênis e que participa pela primeira vez do Aberto dos EUA. No meio do campeonato um assassinato interrompe a partida.
Valerie Simpsom, é uma tenista promissora que teve sua carreira interrompida, é assassinada e as supeitas decaem sobre Duane.
Porém Myron resolve entrar de cabeça na investigação do assassinato, porque Valerie o havia procurado dias antes para que ele fosse seu agente, e a colocasse de volta aos torneios. Com isso Myron se sente responsável por Valerie, mesmo não sem ter assinado o contrato.
Bolitar começa sua investigação, e descobre o motivo pelo qual Valerie foi afastada das quadras no auge de sua carreira. Um colapso nervoso, depois de ter presenciado a morte de seu noivo, Alexandre Cross.
Com ajuda de Win (sempre!), Myron consegue informações importantes sobre o dia do assassinato de Cross, e começa a encaixar os pontos.
O passado de Duane e Valerie se encontram e Myron desvenda o assasinato.
Myron, Win e Esperanza, minha equipe preferida. Mesmo não concordando um com o outro, eles estão sempre unidos para resolver qualquer problema.
Mesmo fora de ordem, os livros do Harlan sempre tem uma refência ao livro anterior, e você não fica tão perdido.
Caso tenha interesse em seguir a ordem sa série Myron Bolitar, click no link abaixo:  

02 junho 2013

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Resenha: A Esperança


Autor: Suzanne Collins
Editora: Rocco
Edição: 2011
Páginas: 421

Sinopse 

Depois de sobreviver duas vezes à crueldade de uma arena projetada para destruí-la, Katniss acreditava que não precisaria mais de lutar. Mas as regras do jogo mudaram: com a chegada dos rebeldes do lendário Distrito 13, enfim é possível organizar uma resistência. Começou a revolução.
A coragem de Katniss nos jogos fez nascer a esperança em um país disposto a fazer de tudo para se livrar da opressão. E agora, contra a própria vontade, ela precisa assumir seu lugar como símbolo da causa rebelde. Ela precisa virar o Tordo.
O sucesso da revolução dependerá de Katniss aceitar ou não essa responsabilidade. Será que vale a pena colocar sua família em risco novamente? Será que as vidas de Peeta e Gale serão os tributos exigidos nessa nova guerra?
Acompanhe Katniss até o fim do thriller, numa jornada ao lado mais obscuro da alma humana, em uma luta contra a opressão e a favor da esperança.”

RESENHA:

Confesso que me segurei um pouco para ler o último livro da trilogia, pois estava na expectativa de ser tão bom quanto o segundo livro. Agora que li, vamos ao que interessa:

Katniss é levada para o Distrito 13 e descobre o plano dos rebeldes de retirá-la da Arena, junto com alguns aliados. Nessa nova vida junto com os rebeldes do 13 e os sobreviventes aos ataques do 12, Katniss se dá conta das injustiças cometidas pela capital, pelos distritos e se sente culpada por todas as mortes que causou durante os Jogos Vorazes.
No início eu estava levando a história com a mesma emoção do Em Chamas, mas conforme a leitura prosseguia, eu sentia que estava sendo muito maçante.
A Esperança focou muito na aceitação de Katniss em ser o Tordo, a preparação do exército do distrito 13 para invadir a Capital e por fim mostra o que aconteceu ao restante da equipe que estava na Arena.
Desvenda a estrutura subterrânea do 13, o controle que eles exerciam sobre os alimentos, horários e regras e ver o quanto eles estavam preparados para os ataques, e com a ajuda de Beete, se prepararam também tecnologicamente, foi o ponto alto do livro.
As invasões às programações de TV da Capital, com sequência de promp onde mostrava o desenvolvimento dos vitoriosos treinando para o ataque, as revelações de Finnick sobre o presidente Snow. e o resgate de Peeta nos leva a crer que o plano de Katniss vai dar certo.
Porém, ao chegar na Capital, o plano sai do controle e Katniss descobre o verdadeiro motivo de ser considerada o Tordo.
A Esperança traz de volta a equipe de aliados do último Jogos Vorazes, e essa união continua até o final. Porém temos Peeta como um mero coadjuvante nesse livro, Gale um guerreiro e Katniss é considerada mentalmente instável.

Quem espera a continuação do romance, se depara com um livro que fala mais da guerra enfrentada por Katniss, mas a faísca do triângulo amoroso está sempre no coração e na mente dela.

Procurei (e fiquei ansiosa) o tempo todo pelo sentido do título A Esperança, e não achei, porém pesquisei e descobri que no original em Inglês o livro se chama “Mockingjay” que na tradução literal seria “O tordo”.
Acho que seria o título mais coerente, pois foi essa a questão relatada o tempo todo no livro.

Tentei ao máximo não colocar spoiler na resenha, mas toquei nos pontos que mais me destacou na leitura.

“Senhoras e senhores…
A voz dele é baixinha, mas a minha ecoa pela sala.
- Está aberta a septuagésima sexta edição dos Jogos Vorazes!
Eu rio. Rapidamente. Antes que alguém tenha tempo de registrar o que está por trás das palavras que acabei de proferir.”



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