17 novembro 2013

3

Resenha: Bom de briga

Livro: Bom de Briga
Autor: Markus Zusak
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 208


Sinopse:

Na continuação do sucesso O azarão, Markus Zusak apresenta o emocionante Bom de briga. Se no primeiro título o autor traz um romance de formação de um jovem incorrigível, infeliz consigo mesmo e com sua vida, agora ele exibe dois irmãos em busca de um propósito na vida. Bom de briga retrata a evolução dos irmãos Cameron e Ruben Wolfe como seres humanos. No primeiro livro, a dupla estava sempre atrás de algo errado para fazer. Dessa vez eles entram no mundo das lutas amadoras de boxe, buscando independência para suas vidas. Enquanto Ruben mostra um talento nato para a coisa, o outro tenta apenas sobreviver. Tudo que é ruim é normal no dia a dia da família Wolfe - como os silêncios, as brigas, a pobreza, a mediocridade. Eles já se acostumaram com isso e sempre têm uma justificativa para tanto. Cameron, o mais novo, é o exemplo do jovem batalhador. Desde cedo apanha e se levanta, mostrando que o que importa não é a força da pancada, mas se você tem a força necessária para se reerguer.

RESENHA

Diferente do primeiro livro, onde os irmãos Wolfe sempre estavam metidos em confusão, agora eles estão em busca de um novo propósito que vida.
A situação financeira em casa não está muito boa, desde que o seu pai sofreu um acidente e não consegue mais arrumar um emprego. Como se não bastasse, ele também não aceita a ajuda financeira de seus filhos.

Após uma briga na escola, os irmãos são convidados a participar de uma luta de boxe clandestina, em troca de dinheiro. Como eles querem ajudar em casa de algum jeito, eles topam participar das lutas.

E é a partir desse dia que suas vidas mudam. Ruben é o verdadeiro lutador, ele luta como se já soubesse o resultado: ele sempre ganha! Já Cameron conquista pela vontade de vencer, e estar sempre de pé. E isso faz com que ele avance nas lutas e ganhe alguns trocados (mesmo não sendo o vencedor).

“Continuamos levantando porque é o que fazemos.” 

O Ruben, o bom de briga é sem duvida um cara completamente diferente daquele adolescente narrado no Azarão. Ele tem muita confiança na sua luta e agora só tem um objetivo no ringue: vencer! E ele consegue.

O grande destaque desse livro, se dá no final de cada capítulo. O que antes era um sonho do Azarão, agora é um diálogo entre os irmãos, antes de dormir, onde a questão das lutas é sempre discutida.

E se você está se perguntando se as lutas de boxe no quintal só ficou no passado, deverá ler esse livro até o final para se emocionar com a capacidade que os Wolfe tem de se levantar.

Não sou fã de Markus Zusak, por ter lido "A menina que roubava livros", mas posso dizer que gostei desse gênero literário juvenil, e mostra ser uma forma de conquistar um público de adolescentes e possíveis grandes leitores.

“Nós dois entendemos que algumas coisas não podem ser ditas nem ensinadas. Um lutador pode ser um vencedor, mas isso não faz de um vencedor um lutador.”

© Criado por: Jaqueline Santos.
Tecnologia do Blogger.