30 dezembro 2013

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Resenha: A Travessia

Livro: A Travessia
Autor: William P. Young
Editora: Arqueiro
Páginas: 240


Sinopse:

Um derrame cerebral deixa Anthony Spencer, um multimilionário egocêntrico, em coma. Quando “acorda”, ele se vê em um mundo surreal habitado por um estranho, que descobre ser Jesus, e por uma idosa que é o Espírito Santo. À sua frente se descortina uma paisagem que lhe revela toda a mágoa e a tristeza de sua vida terrena. Jamais poderia ter imaginado tamanho horror. Debatendo-se contra um sofrimento emocional insuportável, ele implora por uma segunda chance. Sua prece é ouvida e ele é enviado de volta à Terra, onde viverá uma experiência de profunda comunhão com uma série de pessoas e terá a oportunidade de reexaminar a própria vida. Nessa jornada, precisará “enxergar” através dos olhos dos outros e conhecer suas visões de mundo, suas esperanças, seus medos e seus desafios. Na busca de redenção, Tony deverá usar um poder que lhe foi concedido: o de curar uma pessoa. Será que ele terá coragem de fazer a escolha certa?

RESENHA:

Pra que amou o livro A Cabana, vai se surpreender com esse novo livro de William P Young.a
A Travessia é simplesmente emocionante. Uma viagem para a casa de Deus e a descoberta da intimidade com Deus.
Vamos a resenha:

Anthony é um daqueles caras que tem dinheiro, não dá atenção a família, só pensa em trabalho e é a pessoa mais egocêntrica e arrogante do mundo. Acho que isso já resume o livre.
Porém como diz o ditado: "Quando não encontramos Deus pelo amor, encontramos pela dor" , e foi assim que Anthony conheceu esse outro lado.
Ele perdeu seus pais muito novo, e foi separado do irmão ainda criança, quando foi adotado. Já adulto, se tornou um homem de sucesso, casou-se duas vezes com a mesma mulher e teve um casal de filhos.
Porém tem coisas que o dinheiro não compra, e nesse caso foi a saúde de seu filho Gabriel. A partir daí Anthony ignora a presença de Deus.

Anthony sofre um derrame no seu "esconderijo secreto" e por sorte (ou seria Deus agindo???) ele consegue chegar ao um estacionamento, onde foi encontrado e lavando ao hospital em coma.
A partir desse momento, Anthony se dá conta que está num local estranho e tem seu encontro com Jesus e Vovó (Espírito Santo) e que faz com que ele tenha emoções que ele nunca tinha sentido antes. 
Tony começa a ver como ele age com a outras pessoas, como ele é de verdade e começa a sentir uma tristeza e um arrependimento muito grande de sua vida. Vovó então diz que ele tem uma jornada muito especial, e que deverá escolher uma pessoa para curar.
E nesta jornada Tony vivi as melhores experiências, conhece pessoas maravilhosas (Cabby - um adolescente com síndrome de Down, Molly - Mãe de Cabby e Maggie - amiga de Molly e e sua maior aliada nessa jornada),  descobre o verdadeiro amor de Deus e aprende a amar o próximo.

Sinceramente, um dos melhores livros que eu li sobre o amor de Deus.
A forma como a história é retratada, nos faz refletir sobre como estamos lindando com o próximo nesse mundo.
Um livro muito impactante, com uma leitura simples, em terceira pessoa e bem objetivo.

Super recomendado!!!

"-Deus é capaz de transformar toda a dor, todo o desamparo, toda a mágoa e todas as coisas ruins em algo que jamais poderiam ter sido, ícones e monumentos de graça e amor. É profundamente misterioso como as feridas e cicatrizes podem se tornar preciosidades, ou como uma cruz implacável e aterrorizante pode se tornar o maior símbolo de um amor inabalável.
- E isso vale a pena? - sussurrou Tony.

- Pergunta errada, filho. Não existe "isso". A pergunta certa sempre foi: "Você vale a pena?" E a resposta é e sempre será "Sim!"."




14 dezembro 2013

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Viciado em leitura ou viciado em comprar livros?




Fui marcada no facebook por uma amiga num texto que faz uma interpretação muito interessante sobre nós leitores. Confira:


A hora de parar de comprar livros

As promoções de fim de ano são um teste para a sanidade (e o bolso) de qualquer leitor

 

No dia 31 de dezembro do ano passado, prometi que não compraria livros em 2013. Tomei essa decisão depois de olhar para minha estante e admitir que, por maior que fosse a minha dedicação à leitura, um ano seria pouco para zerar a minha lista de livros comprados e não lidos. Só a abstinência a impediria de continuar crescendo até sair do controle. Se é que eu ainda a controlava.

Logo descobri que ambos eram incontroláveis: a lista de livros não lidos e o meu impulso consumista. Aproveitei uma promoção para fazer duas compras no próprio dia 31, com a desculpa de que 2013 ainda não havia começado. Seria o último pedaço de bolo antes do regime. Mas não houve regime. Antes que janeiro terminasse eu havia quebrado a promessa novamente, por culpa de outra promoção imperdível. Refiz e quebrei a promessa mais duas ou três vezes antes de admitir minha derrota. Prendi novas estantes no quarto. Já estão quase cheias.

Dezembro e janeiro são meses difíceis para leitores que querem manter o controle. As férias de fim de ano nos dão mais tempo para ler, e as promoções em livrarias físicas e virtuais são tentadoras. Com a chegada da moda da Black Friday ao Brasil, as ofertas já surgem no último fim de semana de novembro. São muito bem-vindas: como os livros ainda são caros no país, os leitores mais pacientes aproveitam essas ocasiões para aumentar seu poder de compra. Com a quantidade e a frequência dos descontos, sobretudo no fim do ano, só os apressados ou distraídos compram livros pelo preço de capa.

O problema é não saber a hora de parar. Nos leitores menos controlados, as promoções despertam um instinto de posse. Acumulamos livros sem necessidade, por não saber quando será a próxima promoção e pelo simples prazer de tê-los, embora não sejamos capazes de ler tudo o que compramos.

Há quem diga que comprar um livro é tão bom quanto lê-lo. É um disparate, evidentemente. Mas comprar um livro é muito melhor que não comprar um livro. Criamos algum vínculo com os livros que compramos, mesmo que a lombada esteja intacta e nunca tenhamos passado do prefácio.
Não acredita? Imagine uma conversa com outro leitor. Imagine que, em meio a comentários sobre suas preferências literárias, ele lance uma pergunta: “Você já leu Grande sertão: veredas, do Guimarães Rosa?” – ou qualquer outro livro, de qualquer outro autor. Cada resposta vem acompanhada de uma sensação diferente. “Já li, claro” é uma vitória completa. Cubra-se de glórias, a não ser que você esteja mentindo. “Não li” é uma derrota e uma confissão de ignorância. Algo natural e até saudável, mas que poucos egos estão dispostos a suportar. Melhor dar outra resposta. “Tenho, mas não li” é um saboroso prêmio de consolação. Você continua desconhecendo o conteúdo do livro, mas as histórias de Riobaldo e os encantos de Diadorim estão lá, te esperando, ao alcance das suas mãos. Falta só encontrar tempo para eles. Há leitores que se alimentam desse pequeno prazer e esnobam grandes livros por anos, até finalmente tomar vergonha e lê-los. "Hoje não, Guimarães Rosa. Não insista. Deixe-me terminar os russos primeiro."

O prazer irracional de comprar livros que não lemos pode se tornar um vício. O primeiro passo para vencê-lo é admitir que temos um problema. Depois disso, precisamos testar nossa força de vontade aos poucos. Minha decisão de passar um ano inteiro sem compras foi obviamente precipitada.

Minha nova tentativa será mais modesta. Não passarei 2014 sem comprar livros, mas só comprarei livros em 2014. Dezembro será um mês de jejum. A única exceção (sempre há uma) serão os presentes para parentes e amigos. Compras para uso pessoal estão proibidas.
Será difícil, mas devo sobreviver. Aproveitarei a ocasião para me dedicar às leituras atrasadas e diminuir, finalmente, a pilha de livros não lidos. Talvez arrume minhas estantes e faça algumas doações, já que o espírito é de desprendimento. Um consolo é saber que o Natal se aproxima. Sempre há  chances de receber presentes. Fica o convite para colegas, amigos e familiares. As promoções devem começar logo. São ótimas. Comprem livros.

Texto retirado do Site Época - Coluna do Danilo Venticinque  

01 dezembro 2013

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Resenha: Não Brinque com fogo

Livro: Não Brinque com fogo
Autor: John Verdon
Editora: Arqueiro
Páginas: 400


Sinopse:

No ano 2000, um criminoso que ficou conhecido como Bom Pastor matou seis pessoas em estradas, dentro de seus carros em movimento. Na época, ele enviou um manifesto à polícia no qual deixava claras suas motivações: uma cruzada solitária contra a ganância. Após o sexto assassinato, no entanto, encerrou a matança e nunca foi descoberto. Dez anos depois, uma jovem estudante de jornalismo está fazendo um documentário sobre os familiares das vítimas quando coisas estranhas começam a acontecer em sua casa. Objetos são trocados de lugar, maçanetas são afrouxadas, luzes se apagam sozinhas. Assustada, ela contrata Dave Gurney como consultor. Depois de ler o material sobre o caso – incluindo o perfil psicológico do assassino elaborado pelo FBI –, o detetive coloca em dúvida toda a lógica da investigação. Ao confrontar os agentes responsáveis, porém, Dave percebe que está mexendo em um ninho de vespas, o que fica evidente quando até pessoas que o apoiaram no passado se voltam contra ele. Agora seu único aliado é o antigo parceiro Jack Hardwick, um policial grosseirão e debochado que não esconde seu desprezo pelas autoridades. Com sua ajuda, Dave tem acesso aos relatórios confidenciais do caso e começa a própria investigação. Mais uma vez, ele se colocará em risco enquanto tenta provar seu ponto de vista e capturar o criminoso. Além de reunir todas as qualidades da série Dave Gurney – personagens bem construídos e uma admirável engenhosidade narrativa –, “Não Brinque Com Fogo” vai além: é um lembrete do poder da fé em si mesmo num mundo onde isso é cada vez mais raro.


RESENHA:

Não Brinque Com Fogo é o terceiro volume da série protagonizada pelo detetive aposentado David Gurney. Eu simplesmente amo o Dave e esse jeito meio bolado. Estava ansiosa pra ler mais um livro de John Verdon, que nos prende com facilidade e se deixar você lê em 1 dia.
Vamos a resenha:

Dave ainda se recupera do acidente que o deixou em coma (após ter tomado alguns tiros), e como sequela está com um zumbido no ouvido que o deixa incomodado. No início do livro ele está bem depressivo e rabugento,  por conta da recuperação. E com toda a paciência (e sinceridade) do mundo, sua esposa Madeleine o desafia a sair dessa deprê.
Ele recebe o telefonema de uma amiga pedindo pra que dê consultoria no projeto de sua filha Kim, sobre um documentário do caso Bom Pastor. O que era pra ser apenas um dia de consultoria, acaba se tornando um desafio para Dave, no qual ele acha que algumas peças dessa terrível sequencias de assassinatos ainda está faltando.
Gurney percebe que o FBI acabou aceitando muito facilmente a teoria do manifesto do Bom Pastor e encerrou a investigação. Nesse mesmo tempo, Kim está filmando para seu documentário com familiares das vítimas e que será exibido numa rede de TV sensacionalista.
Kim é simplesmente a mocinha mais chata desse livro (na minha opinião). Pois ela simplesmente tenta negar o tempo todo que é uma menina mimada, o que de fato não consegue. O caso dela com o namorado, a briga com sua mãe e a vontade de querer mostrar o documentário, mesmo sendo exposta e ameaçada mostra que maturidade não é seu forte.
Contando com poucas pessoas pra ajudar, Dave começa a sua investigação e com isso acaba na mira do FBI pelos fatos que vem descobrindo e as peças vão se encaixando.
Mais uma vez John Verdon surpreende a todos com esse grande thriller de tirar o fôlego.
A história é fantástica e a sagacidade de Dave é fenomenal.

Alguns pontos de destaque para o livro:

  • O título do livro não se refere exatamente aos assassinatos do Bom Pastor, e sim a um caso isolado onde o celeiro da casa de Dave é incendiado de uma maneira misteriosa;
  • O título original "Let the devil sleep" (Não acorde o diabo) seria mais original e teria ligação direta com a história do Bom Pastor;
  • Kim foi a personagem mais chata de todos os tempos e fez com que Dave fosse sua babá o tempo todo no livro;
  • Pra quem leu e não gostou eu indico a leitura dos dois primeiros livros do Verdon: Eu sei o que você está pensando e Feche bem os olhos, garanto que não vai se arrepender;
- Você está querendo saber que decisão eu tomaria se não fosse eu, com meu passado, meus sentimentos, meus pensamentos, minha família, minhas prioridades, minha vida. Será que você não vê? Minha vida não poderia me colocar na sua posição. Não faz o menor sentido.
Ela piscou, perplexa.
- Por que você está com tanta raiva? 

Página 77.










17 novembro 2013

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Resenha: Bom de briga

Livro: Bom de Briga
Autor: Markus Zusak
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 208


Sinopse:

Na continuação do sucesso O azarão, Markus Zusak apresenta o emocionante Bom de briga. Se no primeiro título o autor traz um romance de formação de um jovem incorrigível, infeliz consigo mesmo e com sua vida, agora ele exibe dois irmãos em busca de um propósito na vida. Bom de briga retrata a evolução dos irmãos Cameron e Ruben Wolfe como seres humanos. No primeiro livro, a dupla estava sempre atrás de algo errado para fazer. Dessa vez eles entram no mundo das lutas amadoras de boxe, buscando independência para suas vidas. Enquanto Ruben mostra um talento nato para a coisa, o outro tenta apenas sobreviver. Tudo que é ruim é normal no dia a dia da família Wolfe - como os silêncios, as brigas, a pobreza, a mediocridade. Eles já se acostumaram com isso e sempre têm uma justificativa para tanto. Cameron, o mais novo, é o exemplo do jovem batalhador. Desde cedo apanha e se levanta, mostrando que o que importa não é a força da pancada, mas se você tem a força necessária para se reerguer.

RESENHA

Diferente do primeiro livro, onde os irmãos Wolfe sempre estavam metidos em confusão, agora eles estão em busca de um novo propósito que vida.
A situação financeira em casa não está muito boa, desde que o seu pai sofreu um acidente e não consegue mais arrumar um emprego. Como se não bastasse, ele também não aceita a ajuda financeira de seus filhos.

Após uma briga na escola, os irmãos são convidados a participar de uma luta de boxe clandestina, em troca de dinheiro. Como eles querem ajudar em casa de algum jeito, eles topam participar das lutas.

E é a partir desse dia que suas vidas mudam. Ruben é o verdadeiro lutador, ele luta como se já soubesse o resultado: ele sempre ganha! Já Cameron conquista pela vontade de vencer, e estar sempre de pé. E isso faz com que ele avance nas lutas e ganhe alguns trocados (mesmo não sendo o vencedor).

“Continuamos levantando porque é o que fazemos.” 

O Ruben, o bom de briga é sem duvida um cara completamente diferente daquele adolescente narrado no Azarão. Ele tem muita confiança na sua luta e agora só tem um objetivo no ringue: vencer! E ele consegue.

O grande destaque desse livro, se dá no final de cada capítulo. O que antes era um sonho do Azarão, agora é um diálogo entre os irmãos, antes de dormir, onde a questão das lutas é sempre discutida.

E se você está se perguntando se as lutas de boxe no quintal só ficou no passado, deverá ler esse livro até o final para se emocionar com a capacidade que os Wolfe tem de se levantar.

Não sou fã de Markus Zusak, por ter lido "A menina que roubava livros", mas posso dizer que gostei desse gênero literário juvenil, e mostra ser uma forma de conquistar um público de adolescentes e possíveis grandes leitores.

“Nós dois entendemos que algumas coisas não podem ser ditas nem ensinadas. Um lutador pode ser um vencedor, mas isso não faz de um vencedor um lutador.”

19 outubro 2013

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Resenha: Uma questão de segundos


Livro: Uma questão de segundos
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 224


Sinopse:

Mickey Bolitar nunca teve uma vida normal. Até os 15 anos, ele morou em diversos países por causa do trabalho beneficente dos pais. Quando, por fim, os três se estabeleceram nos Estados Unidos, o pai morreu em um acidente de carro e a mãe acabou internada em uma clínica de reabilitação. Forçado a morar com seu tio Myron, Mickey descobre que está sendo vigiado por uma organização secreta chamada Abrigo Abeona e começa a investigá-la. Uma das poucas pessoas que podem ajudá-lo é dona Morcega, uma vizinha reclusa e de passado obscuro, mas suas revelações geram mais confusão. Quando mostra a Mickey a foto de um nazista cruel que perseguiu a família dela, ele reconhece o paramédico que anunciou a morte de seu pai. Será que o homem mentiu e Brad Bolitar ainda está vivo? Enquanto Mickey é assombrado pelas dúvidas, a tragédia se abate sobre a cidade de Kasselton. Durante um suposto assalto, a mãe de sua amiga Rachel Caldwell morre e a garota é baleada. Com receio de que o incidente seja mais um ataque às pessoas que estão ligadas ao Abrigo Abeona, Mickey se junta aos amigos Ema e Colherada para descobrir quem é o criminoso. Nesta sequência da série iniciada com Refúgio, Mickey precisa correr para proteger aqueles que mais ama, ainda que não saiba exatamente quem é o inimigo.

RESENHA:

Diferente do 1° livro da série do Mickey, neste eu vi um amadurecimento do personagem.

Mickey ainda está disposto a descobrir a verdade sobre a morte de seu pai, e é durante uma de suas visitas a casa de Dona Morcega, que ele volta ao dia do acidente ao se deparar com uma foto antiga, dos tempos do nazismo, onde o homem se parece muito com o paramédico que levou seu pai.

Ao mesmo tempo intrigado com o fato da foto ter mais de 50 anos, ele ainda assim pensa que este homem pode esclarecer a morte de seu pai. Mickey então conta seus dilemas aos seus amigos Ema e Colherada.

Nesse meio tempo sua amiga Rachel é baleada dentro de sua própria casa, e sua mãe acaba falecendo. Como a explicação desse suposto assalto está muito mal contada, Mickey resolve investigar e acaba se deparando mais uma vez com as organizações do Abrigo Abeona.

Mais confiante em seu tio Myron, ele então resolve contar suas dúvidas e pede a exumação do corpo de seu pai para confirmar suas suspeitas.
Mickey, Ema e Colherada descobrem que a amizade entre eles se intensificou e que a confiança cresceu, e a preocupação de Mickey também.
Afinal todas as confusões que eles se metem partem das dúvidas e suspeitas de Mickey.

E por falar em seus amigos, neste livro Ema está bem presente na vida de Mickey, e alguns de seus mistérios são desvendados.
Já Colherada com seu jeitinho nerd e ao mesmo tempo "bobão" é capaz de nos fazer chorar com suas atitudes em prol da amizade.

Myron e Mickey, duas versões de supostos detetives com desejo de salvar e ajudar seus amigos.

Esperando ansiosamente pelo livro 3 da série do Mickey.
O mini-Myron!

13 outubro 2013

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Resenha: O Azarão

Livro: O Azarão
Autor: Markus Zusak
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 175


Sinopse:

Narrado em primeira pessoa, o livro apresenta a história de Cameron Wolfe, um garoto de 15 anos perdido na vida e que vive às turras com a família. Trabalha com o pai encanador e sua mãe está sempre brigando com os filhos. Todos moram juntos numa casa pequena. Steve é o mais velho e mais bem-sucedido. Sarah é a segunda, e está sempre dando uns amassos com o namorado. Rube é o terceiro e o mais próximo de Cameron. Os dois, além de boxeadores amadores, vivem armando esquemas para roubar lojas e outros locais do tipo. Contudo, os planos nunca saem do papel. Uma história sobre a vida e sobre as lições que dela podem ser tiradas. Um romance de formação que exibe um jovem incorrigível, infeliz consigo mesmo e com sua vida.

RESENHA:

Não!!! Eu ainda não li A menina que roubava livros, e mesmo sendo do mesmo autor, espero não me decepcionar.Em o Azarão, Markus Zusak conta a história de Cameron, um adolescente de 15 anos com seus dilemas familiares e amorosos. Com uma linguagem simples, O Azarão é um livro que conta a típica história de um adolescente rebelde, influenciado pelo irmão.

Cameron é o mais novo dos quatro irmãos, e cada um possui uma característica: Steve, o primogênito, é popular e bem sucedido, Sarah só pensa em ficar agarrada com o namorado no sofá e Ruben, é a maior influência de Cameron, e ao mesmo tempo parece ser mais imaturo que o caçula.

Juntos, Cameron e Ruben, se metem em várias confusões e sempre levam uma bronca dos pais. Estão sempre com a ideia de roubar ou furtar algo. E sempre se dão mal. 

Cameron começa a trabalhar com seu pai para mostrar que está amadurecendo, e no trabalho conhece a menina dos seus sonhos. Sonhos estes que são narrados ao final de cada capítulo, fazendo com que você imagine o que se passa na cabeça desse adolescente.

As lutas de boxe no quintal dão um gostinho a mais do que será o livro 2.

Livro bem curtinho, mas dá para refletir a mente do adolescente.

"Você já se viu dessa forma? Como se está de férias. Na volta para casa está tudo igual, mas parece um pouco diferente do que era no caminho. É porque você está vendo de trás para a frente." - pág: 109

23 setembro 2013

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Resenha: Refúgio


Livro: Refúgio
Autor:
Harlan Coben
Editora:
Arqueiro
Páginas:
224


Sinopse:

Apresentado ao público pela primeira vez no suspense "Alta tensão", Mickey Bolitar se vê obrigado a ir morar com seu tio Myron, um ex-agente do FBI, após testemunhar a morte do pai e internar a própria mãe numa clínica de reabilitação.
Agora o rapaz precisa se esforçar para conviver com o tio, de quem nunca gostou muito, e ainda se adaptar ao novo colégio. Para sua sorte, ele logo arruma uma namorada, a doce Ashley, que também é nova na escola. Quando sua vida parece estar entrando nos eixos, o destino lhe reserva uma surpresa: Ashley desaparece misteriosamente.
Determinado a não perder mais uma pessoa importante em sua vida, Mickey contará com a ajuda de seus novos amigos, os excêntricos Ema e Colherada, para seguir o rastro da namorada.
Para piorar, uma idosa reclusa da vizinhança lhe conta que seu pai ainda está vivo, sem dar maiores explicações. Quando esses dois mistérios se cruzam, Mickey descobre que está envolvido numa rede de intrigas que o levará a questionar a vida que acreditava ter.
Perspicaz e esperto como o tio Myron, Mickey está disposto a fazer tudo o que for preciso para salvar as pessoas que ama.


RESENHA:

Pra quem é fã do Myron Bolitar, agora vê uma miniatura dele na nova série do Mikey Bolitar (sobrinho de Myron). Embora ele tenha sido apresentado no livro Alta Tensão, eu li Refúgio primeiro, então já sabia de sua existência.
No início pensei que era uma série que o Harlan escreveu voltado para adolescente. Porém ao decorrer da leitura, você descobre que a desenvoltura de Mikey é de família.

Mikey não gosta de Myron por conta uma briga feia entre ele e seu pai, e pra piorar passar a morar com o tio e estudar na mesma escola que ele e seu pai estudaram. A partir dai, ser comparado com Myron é só um mero detalhe, já que Mikey também adora basquete e é muito bom nas artes marciais.

Nessa nova rotina na escola acaba criando amizades com "Colherada" e "Ema" (pra quem acompanha as séries do Myron, uma comparação de Win e Esperanza é bem possível) e se vê "gamadinho" em Ashley.
A partir dai começa a história. Ashley desaparece misteriosamente da escola e Mickey resolve procurar sua "namoradinha" a todo custo, e seus amigos acabam entrando junto nessa caçada.

Para dar mais um clima de suspense a história, ele acaba ouvindo de Dona Morcega (uma velha sinistra que mora num casarão caindo aos pedaços na rua onde mora o Myron), que seu pai estaria vivo. Essa declaração faz com que Mickey busque respostas e ao tentar encontrá-las, irá presenciar uma ligação forte entre seus pais, seu passado e a chave de todo o mistério.

Um livro de leitura rápida, com uma linguagem voltada para os jovens, com o mesmo ritmo de suspense das séries do Myron.
A maior diferença entre as séries, é que a do Mikey é uma sequência, e se você ler fora de ordem pode acabar se perdendo
Aguarde resenha do Livro 2.

01 setembro 2013

2

Resenha: O Castelo de papel



Livro: O Castelo de papel
Autor: Mary Del Priore
Editora: Rocco
Páginas: 320

Sinopse:
O castelo de papel narra a biografia cruzada da princesa Isabel e seu marido, o conde d’Eu. Ele, um nobre europeu, neto do último rei da França. Ela, obediente filha e herdeira do Império do Brasil. Em comum, a formação rígida e a devoção religiosa. A união por interesses familiares não impediu que fossem apaixonados por toda a vida, representando o retrato acabado do romance do século XIX. Através da história dos dois, o livro revela a tensa atmosfera de um mundo em transição. Mary del Priore é uma das mais importantes historiadoras do Brasil e grande especialista no período do Império.

RESENHA:

Como grande fã de livros de História do Brasil, ganhei esse lindo presente de aniversário e acabei descobrindo uma parte da história do Império que eu desconhecia.
Mary del Priore traça a vida da princesa Isabel e o príncipe consorte Conde D’eu  e nos transporta para dentro da história da corte do Brasil Império, atrasado e bem conservador, enquanto o mundo estava se desenvolvendo.
 O livro mostra que Isabel era uma mulher recatada, dedicada à jardinagem, à família, à religião, até com certo preconceito com relação aos escravos - que terminaria por libertar por meio da Lei Áurea, em 1888. Embora nos livros de história tenha solidificado a imagem dela como uma figura progressista, amplamente abolicionista e ambiciosa, os documentos a mostram bem menos "revolucionária".
Isabel era completamente apaixonada pelo seu marido, a forma carinhosa que eles se tratavam é relatada através de cartas, enquanto ele estava em batalha, na Guerra do Paraguai.
Gastão (Conde d’Eu) era neto do rei francês deposto em 1948, Luis Felipe, e abdicou da possível sucessão ao trono galês em troca do sonho de reinar nos trópicos, para desespero de seu pai, Nemours. Casado com a princesa Isabel, via na nova nação a possibilidade de aplicar suas ideias liberais.
Já Dom Pedro, não dava espaços para o genro no governo. Mesmo durante a Guerra do Paraguai, foi difícil conseguir que o imperador o enviasse ao campo de batalha. Ao perceber que não teria chances que se envolver com a política do Brasil, Gastão isolava-se com Isabel longe da corte.
O livro não retrata diretamente a única história associada à Princesa, que foi a Abolição, porém nos leva a um contexto no esse acontecimento dá início a um novo pensamento. Um pensamento liberal, influenciando assim os republicanos.
A saída da família Real do Brasil e a Proclamação da República encerram essa surpreendente história.

Sugestão:

  • Leitura dos dois livros de Laurentino Gomes (1808 e 1822), para acompanhar os passos da Família Real no Brasil.
  • Em seguida leia: O Castelo de Papel
  • E por ultimo: 1889 (Laurentino Gomes)

17 agosto 2013

1

Resenha: Feliz por Nada

Livro: Feliz por nada
Autor: Martha Medeiros
Editora: L&PM
Páginas: 211

Sinopse:


Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.” É com a força transformadora de um abraço que Martha Medeiros abre este novo livro de crônicas e é com a mesma singeleza e olhar arguto para o cotidiano que a escritora ilumina algumas das questões mais urgentes do século XXI. A destacada romancista, cronista e poeta, que já teve obras adaptadas para o cinema, para a tevê e para o teatro, fala aos leitores com a sinceridade de um amigo e materializa as angústias e os anseios da sociedade pós-tudo, que vive acuada sob o grande limitador do tempo. Nesta coletânea de mais de oitenta crônicas, Martha Medeiros aborda temas muito diversos e ao mesmo tempo muito próximos do leitor. A autora tem o dom para aproximar assuntos por vezes fugidios – como é próprio do cotidiano – de questões universais, como o amor, a família e a amizade, e criar lugares de reconhecimento para o leitor, como ao falar de Deus, dos romances antigos e novos, da mulher, de escritores e cineastas que são imortais, de se perder e se reencontrar, do que a vida oferece e muitas vezes se deixa passar. “Feliz por nada”, afirma Martha Medeiros, é fazer a opção por uma vida conscientemente vivida, mais leve, mas nem por isso menos visceral.


RESENHA:
 
Confesso que nunca tinha lido um livro da Martha, apenas algumas frases famosas. E dei de cara com esse livro que me atraiu só pelo título.
Uma coletânea de crônicas, com uma linguagem bem agradável, pra fazer rir e pensar nas pequenas coisas que passam despercebidas, nos detalhes do cotidiano que o fazem cada dia ser especial.
"Feliz por Nada", simplesmente expressou o meu momento: completando 2 anos de casada, 10 anos com o amor da minha vida, tirando as férias dos sonhos. Pronto! Não resisti e levei. E foi com ele que eu iniciei minha viagem de férias. Já no avião senti os efeitos das crônicas da Martha. Simplesmente sensacional!! Ela consegue envolver o leitor e a cada título você fica mais curioso.
Difícil fazer uma resenha de um livro de crônicas, então vou deixar algumas das partes que eu mais gostei. Quem sabe assim você resolva ser FELIZ POR NADA!!!

 “Deus me aparece – muito! – quando estou em frente ao mar. Tivemos um papo longo, cerca de um mês atrás, quando havia somente as ondas entre mim e ele. A gente se entende em meio ao azul, que seria a cor de Deus, se ele tivesse uma.”

"Minhas duas últimas viagens ao exterior foram feitas sem máquina fotográfica ou celular na bagagem. Fui e voltei sem uma única foto, o que para muitos talvez signifique 'ela não foi'. Mas fui. A vida também acontece sem provas documentais."

Quando os pirralhinhos perguntarem: “Mamãe, você ficará com o papai para sempre?”, a resposta pode ser: “Enquanto a gente se amar, continuaremos juntos — senão viraremos amigos, o que também é muito bom”.

“Só não muda quem não se relaciona com o mundo, não passou por nenhuma experiência amorosa, por nenhuma frustração. Só não muda quem não consegue racionalizar sobre o que acontece a sua volta, não se interessa pela condição humana, não é curioso a respeito de si mesmo, não se permite ser atingido pela arte e pelo pensamento filosófico, em suma, só não muda quem está morto.”
 
Super recomendado para leitura diária!!!

 

 

13 agosto 2013

5

Cantinho de leitura da Mimi

Pessoal,

Resolvi dar uma modificada no meu cantinho de leitura. Através de algumas pesquisa na net, achei umas decorações bem bacanas.
Aceito ajuda, opiniões, indicações e tudo que for necessário para ter o cantinho dos meus sonhos.
Além de ter a minha linda estante, meu sofá e meu abajur, quero criar um ambiente de fotos numa parte da parede. E para economizar, que tal customizar? huumm
Enfim, to usando a criatividade e para isso, seguem algumas dicas:

Que tal???




















Em breve mais resenhas no blog.

12 agosto 2013

0

Resenha: Quebra de Confiança


Livro: Quebra de Confiança
Autor: Harlan Coben
Editora: Arqueiro
Páginas: 272

Sinopse:

No primeiro caso de Myron Bolitar, Harlan Coben nos faz mergulhar na indústria do sexo e nos negócios escusos por trás da contratação de grandes atletas. Este é um momento importante na carreira de Myron Bolitar. Depois de agenciar alguns atletas pouco conhecidos, ele agora é o empresário de Christian Steele, a maior promessa do futebol americano de todos os tempos. Talentoso, bonito, centrado e carismático, tudo indica que o rapaz também poderá arrematar milhões em contratos de publicidade.
Mas, ao mesmo tempo que vive o auge na carreira, Christian enfrenta um drama na vida pessoal. Um ano e meio atrás, sua noiva, Kathy Culver, desapareceu subitamente e, exceto pelos fortes indícios de que tenha sofrido uma agressão sexual, a polícia não conseguiu descobrir nada sobre sua última noite no campus da Universidade Reston.
Prestes a ser contratado em uma negociação que pode ser a maior de todos os tempos em sua categoria, Christian recebe o exemplar de uma revista que traz a foto de Kathy em um anúncio de disque sexo. Além disso, o caso acaba de ganhar mais um ingrediente de terror: três dias atrás, Adam Culver, pai dela, foi morto em um assalto bastante suspeito.
Agora, com a ajuda de Win, seu melhor amigo, Myron tentará impedir que as notícias sobre a ex-noiva de Christian atrapalhem a carreira do rapaz e irá em busca da verdade – doa a quem doer.

RESENHA:

Apesar de ser o primeiro livro da série do Myron Bolitar, eu li completamente fora de ordem. Mas o bom desse livro é que você conhece todo o círculo familiar de Myron, sua antiga paixão e a grande amizade de Esperanza e Win. Então vamos lá:

Myron acaba de se tornar o empresário de Christian Steele, que é a maior promessa do futebol americano na temporada. Mas tudo começa a desandar quando Christian recebe em sua casa uma revista pornô, com um anúncio de disque sexo e a foto de sua ex namorada, Kathy Culver, que está desaparecida há um ano e meio. Para piorar a vida de Christian, poucos dias antes de assinar seu maior contrato, o pai de Kathy é misteriosamente assassinado em um assalto. Christian conversa com Myron para que essa notícia não atrapalhe sua carreira.  

Então, com ajuda de Win, Myron tentará impedir que as notícias sobre Kathy se espalhem e tentar resolver todo esse mistério. Mas ao mesmo tempo que tenta manter a reputação de seu cliente, ele tem que lidar com Jessica, seu grande amor, que não o via depois de anos e que para tornar a história mais emocionante, é irmã de Kathy.   
Jessica Culver, está de volta à cidade, e não acredita na versão da polícia de que a morte de seu pai, tenha sido consequência de um assalto que deu errado. Para ela, seu pai foi assassinado, e está ligado ao desaparecimento da irmã.
Mesmo sem ter prova que os dois crimes estão ligados, Myron começa a investigar ao mesmo tempo que Jessica começa a descobrir como era a vida da irmã. 
Como sempre Myron tá com o humor impecável e as ironias de Win começam a conquistar. 
Eu super indico os livros do Harlan SEMPRE (e se puder comecem pelo primeiro, que é simplesmente Perfeito)!


© Criado por: Jaqueline Santos.
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